A felicidade é uma escolha?
Dar boas vindas ao que é, o que somos e aos que são!
Chegando ao final do ano e diante uma pandemia, chegam sentimentos muitas das vezes camuflados.
Aquela saudade de alguém que não está mais na convivência, aquele sentimento de mágoa ou culpa por uma relação mal resolvida, ou ainda, aquela sensação de que poderia ter sido feito algo ou deixado de fazer, uma sensação de inquietude.
Isso tudo pode até fazer sentido quando pensamos no final de ciclos e em oportunidade de recomeçar. E aí cabe uma reflexão sobre como nos relacionamos com a vida e tudo que pertence a ela.
Pois, segundo Joan Garriga Bacardi, quando olhamos o fluir da vida com imparcialidade, as exigências da alma para alcançar a desejada meta da paz interior são simples:
- Amar o que é – a realidade como se manifesta mesmo nos momentos mais terríveis/difíceis. Assim ensinam todas as tradições de sabedoria;
- Amar o que somos – respeitando nossas limitações, nossos necessários e valiosos sentimentos criados para serem sentidos e vividos, para deixá-los emergir e desaparecer;
- Amar todos os que são – todos os companheiros humanos, mas em especial os que estão ao nosso redor, independente de como são.
Viva a vida como uma oportunidade de aprendizado, nesse estado não depende das coisas serem boas ou ruins, depende da forma que nos relacionamos com elas.
Por isso não oferecer resistência à vida é estar em estado de graça, de descanso e de luz.
Como diz Eckhart Tolle: “Não há situação, circunstância ou relacionamento que possa te fazer feliz ou infeliz. A felicidade é uma escolha e é agora.”
Assim, damos boas vindas ao que é – ao que somos – e aos que são, o que faz com que a vida se equilibre e flua harmonicamente.
Eliane Schlichling